Quem trabalha no dia a dia de uma agência sabe que cada novo projeto exige dedicação atenta, independentemente de sua duração e especificidades. Por isso mesmo, quando começamos a trabalhar uma nova demanda, mergulhamos fundo na história daquele cliente, buscando saber aqueles detalhes que quase ninguém pergunta, mas que são fundamentais para traçar um perfil completo e, claro, montar uma estratégia adequada e eficiente para cada caso.
Aqui, na C2L, por exemplo, nós fazemos uma reunião com todas as peças-chaves da empresa que nos contratam. É o momento de exercitamos a escuta e ouvir ao máximo o nosso cliente. Eu costumo dizer que é uma verdadeira imersão, na qual coletamos o máximo de inputs possíveis.
As principais informações vêm desse contato, mas é preciso estar aberto para perceber as mudanças que também possam acontecer no caminho, como observar o cenário político-econômico, as flutuações de mercado, bem como outros fatores que variam com o passar do tempo.
Nossa experiência com pessoas é fundamental nesse processo, mais do que acumular dados, naquele encontro é preciso saber observar, ler nas entrelinhas, captar o comportamento das pessoas e entrar em sintonia com o propósito delas. Quando construímos uma relação de confiança, positividade, acolhimento e escuta tudo melhora, flui e alcança naturalmente resultados mais satisfatórios.
Simplificar e não reinventar a roda é saudável nesse tipo de relação. A conversa olhos nos olhos, complementadas com conversas de alinhamento, chamadas, além do bom WhatsApp de cada dia, são meios eficientes de trocar informações com o cliente e manter a equipe sempre na mesma página.
O verdadeiro diferencial está em como o time interpreta e direciona tudo isso e a aplicação em ações relevantes. Claro que você não vai acertar sempre e nem viver em uma lua de mel eterna com o cliente, mas a margem de erros e desgaste serão bem menores e, se ocorrerem, bem mais fácil de contorná-los.
Costumo dizer que entre os principais desafios está o lidar com as mais variadas personalidades. Há aquelas pessoas mais hiperativas e outras ansiosas; por outro lado, há as tímidas e as introspectivas, de modo que é preciso exercitar a inteligência emocional e o jogo de cintura para equilibrar este tipo de relacionamento e atender às expectativas. A verdade é que sempre podemos aprender com nossos acertos, mas principalmente com as nossas falhas, de modo que nos tornamos pessoas mais preparadas para qualquer tipo de situação.
Durante a minha carreira já pude experimentar muitas formas de trabalho, contudo acredito que essa abordagem, em que focamos no relacionamento, é a mais benéfica e eficiente, porque ela se coaduna com minha perspectiva do que é de fato gerenciar um projeto: ter visão, entender o macro, de modo a enxergar o todo e perceber que está tudo conectado, inclusive o fator humano, sabendo que cada detalhe importa.
Por Fernanda Frazão, Gerente Executiva da C2L | Communication to Lead
Sobre o autor: Fernanda Frazão é publicitária e pós-graduada em gestão de empresas, tem mais de 11 anos de carreira na área da comunicação e marketing com experiência em diversos segmentos: saúde, petróleo e gás, construção civil, varejo, automobilístico, entre outros. É gerente executiva da C2L | Communication to Lead.
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